Marcelo D2 – Eu tiro é Onda

Lado A:

1.   Intro

2.  1967

3.  Sessão

4.  Eu Tiro É Onda

5.  Mantenha O Respeito 2

6.  Samba De Primeira

Lado B:

1.  Fazendo Efeito

2.  O Império Contra Ataca

3.  Espancando O Macaco

4.  Eu Tive Um Sonho

5.  Encontro Com Nogueira

6.  Batucada

7.  Baseado Em Fatos Reais

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Descrição

Em 1998, Marcelo D2 já era um artista conhecido nacionalmente pela sua banda Planet Hemp.  Apresentava uma música subversiva mesclando rock, rap e ragga, com um discurso a favor da legalização da maconha e vinha fazendo barulho no cenário brasileiro desde o início dos anos 90.

No entanto, a fim de explorar novos ares e com ideias avançadas na cabeça, optou por lançar um álbum solo mais focado nas batidas do rap, inspirando-se na prolífica cena underground do hip-hop norte-americano. Ao mesmo tempo, sua proposta foi trazer uma identidade brasileira para este som, misturando o hip-hop com o samba. Nada do samba clichê. Com a colaboração dos produtores DJ Nuts e Zé Gonzales, o artista foi bem mais  fundo.

Trabalhando com a magia dos samples recortados, deu novos ares ao samba, desde o tradicional grupo Fundo de Quintal, passando pelos afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes até a elegância do samba-jazz do Zimbo Trio. E não parou por aí… Trouxe para o estúdio nomes lendários da música brasileira como os pianistas João Donato e José Roberto Bertrami (do trio Azymuth) e o baterista Dom Um Romão.  Cercou-se ainda de sua família do Planet Hemp com participações vocais marcantes dos amigos e companheiros de estrada B.Negão, Black Alien, Speed Freakz e Jackson, além da colaboração do rapper nova-iorquino Shabazz The Disciple. Com isso, Marcelo D2 lançou um dos álbuns mais sofisticados do rap brasileiro naquele momento: “Eu Tiro É Onda”.

Mais de vinte anos se passaram e o álbum “Eu Tiro É Onda” tornou-se um clássico do rap nacional e também uma relíquia, já que não se acha mais nas lojas e nem nas plataformas de streaming.  Até agora…

O selo Somatória do Barulho, especializado em lançamentos e relançamentos da música brasileira em vinil, está trazendo este clássico de volta ao mercado. A nova prensagem teve o áudio remasterizado a partir das fitas originais, cedidas gentilmente pelo lendário Mario Caldato Jr.. O vinil foi produzido na Europa com tiragem limitada de 500 cópias, em edição de luxo, com vinil colorido e capa dupla (gatefold). O projeto gráfico estampa fotos originais e inéditas da fotógrafa Dani Dacorso (que acompanhou todo o processo de gravação do disco), com design dos irmãos grafiteiros Skola.

Informação adicional

Gravadora

Somatória do Barulho

Ano

2019

Origem

Nacional